Para o próximo ano haverá a separação das turmas, pensando nisso deixaremos avisado e linkado em área especial de cada blog (blog para a turma de PP e para a turma de JOR) a nova URL do blog de Comunicação Social.
A URL mais votada foi COMUDC1013. Obrigada a todos que participaram.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Questões para Antropologia

A Letícia formulou algumas questões para estudarmos para a prova de Antropologia



 O QUE É CULTURA?
A cultura é o que determina o comportamento do homem e justifica suas realizações. O ser humano age de acordo com os seus padrões culturais, a cultura é um meio de adaptação aos diferentes meios ecológicos.

AO ADQUIRIR A CULTURA OQUE ACONTECEU COM O HOMEM?
O homem passou a depender muito mais do aprendizado do que de agir através de atitudes geneticamente determinadas. A cultura é um processo acumulativo, resultante de toda a experiência histórica das gerações anteriores.

O QUE SÃO OS Hábitos culturais?
São os Hábitos bons ou ruins, que fazem parte da razão e são lógicos.

O QUE É A RACIONALIDADE? 
Qualidade dos argumentos para justificar

O QUE SÃO IDÉIAS?
Concepções mentais de coisas concretas ou abstratas (crença, filosofia, ciência, tecnologia, história, etc.)

O QUE SÃO OBSTRAÇÕES?
Consiste naquilo que se encontra apenas no domínio das idéias, da mente, excluindo-se totalmente as coisas materiais (acontecimento não observáveis)

O QUE SÃO COMPORTAMENTOS?
Modos de agir comuns a grupos humanos, ou conjunto de atitudes e reações dos indivíduos em face do meio social.

DENTRE OS COMPONENTES DA CULTURA ESTÃO OS CONHECIMENTOS.OQUE SÃO OS CONHECIMENTOS?
Os conhecimentos de modo geral são práticos e tem relação com o aprendizado para atendimento das necessidades. O conhecimento também engloba aspectos referentes à organização social, a estrutura de parentesco, aos usos de costumes, as crenças, e a técnicas de trabalho. Culturas simples ou complexas possuem grande quantidade de conhecimentos que são passados de geração em geração

FALE SOBRE O INDIVIDUO E SEU COMPORTAMENTO.
O indivíduo é moldado por fatores culturais e sociais, mas conserva sua capacidade de pensar, sentir e agir com independência, resguardando sua individualidade. Não é possível encontrar duas pessoas exatamente iguais, apesar da influência decisiva da sociedade e da cultura. O indivíduo se torna humano a partir de suas interações com os demais humanos.
Essa interação obedece a padronizações sociais. O comportamento, portanto, é modelo em função das potencialidades hereditárias e das normas e padrões de determinada cultura.
A sociedade e o indivíduo são independentes. O comportamento grupal tem junção com  o comportamento individual.

QUAIS OS COMPONENTES BÁSICOS DA ESTRUTURA DA PERSONALIDADE?

Biológico: O corpo por meio de mecanismos químicos e físicos de controle das funções vitais possibilita e favorece o processo adaptativo do “todo”.
O bem-estar psicossomático depende do equilíbrio entre o corpo e a mente, gerando a conduta e, portanto, a personalidade.
Sociocultural: Os padrões culturais ao serem assimilados estão sujeitos a interpretações, conforme a visão individual que a pessoa tem, de sim mesma e do mundo que a cerca.
Personalidade coletiva ou caráter social, é a seleção de traços, o núcleo essencial da estrutura do caráter da maioria dos membros de um grupo que se formou como resultado das experiências básicas e estilos de vida comuns aquele grupo.
Ambiental: alimentação e temperatura associadas a outros fatores interferem na adaptabilidade humana. A riqueza ou a pobreza do ecossistema levam a um maior ou menor desenvolvimento das potencialidades humanas.

OQUE SIGNIFICA "XENOFILIA" ?
A palavra XENOFILIA significa interesse, afeto, amor aos estrangeiros. Palavra vem do grego xeno (estranho) e philos (o que ama). Daí o antônimo xenofobia, aquele que tem medo, ódio ou hostilidade ao que lhe é estranho, estrangeiro.
A hostilidade ao estrangeiro tem a sua origem na exaltação dos valores nacionais e na identidade nacional.
Ao contrario da xenofobia que se designa como medo, aversão ao estranho, ao diferente ou ao desconhecido, a xenofilia designa-se como um grande interesse pelo desconhecido, pelo estranho, pelo diferente. Mas é também… o nome de uma banda. Banda esta que tem um site, criado e mantido pelo seu lider, Xeno. E, como bom xenofilo, o Xeno apresenta nesse mesmo site muito material relacionado com coisas estranhas como Ovnis, chupacabras e outras estranhas criaturas, Crop Circles, etc.

O QUE É A IDENTIDADE CULTURAL?
Sistema de representações das relações entre os indivíduos e os grupos e entre estes e seu território de reprodução e produção, seu meio, seu espaço e seu tempo.

O QUE É A IDENTIFICAÇÃO CULTURAL?
Processo de unidades cambiantes, como significantes e significados no qual os indivíduos e grupos entram e do qual saem intermitentemente, ao sabor de motivações de diversificada origem. "Identidade cultural" como processo de construção continuada.

O QUE É ETNOCENTRISMO?
Visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e de todos, os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos e nossas definições do que é existência. (Everaldo Rocha).
A visão de mundo está dentro deste repertório:
 VALORES, MODELOS. EXISTÊNCIAS = O INDIVIDUALISMO > CAPITALISMO
No etnocentrismo, uma mesma atitude informa os diferentes grupos. O etnocentrismo não é prioridade de uma única sociedade, apesar de que a nossa, revestiu-se de um caráter ativista e colonizador com os mais diferentes empreendimentos de conquista e destruição de outros povos. NO ETNOCENTRISMO A DIFERENÇA E UMA AMEAÇA

QUAIS AS MANIFESTAÇÕES DO ETNOCENTRISMO?
- No plano intelectual, manifesta-se como dificuldade de pensar a diferença.
- No plano afetivo, manifesta-se como sentimento de estranheza, medo e hostilidade.
- No GRUPO do "EU": iguais. Conotação de melhor, natural, superior, certo, evoluído.
- GRUPO do "OUTRO": diferentes. Conotação de engraçado, estranho, absurdo, anormal, ininteligível, atrasado, aquém.

O QUE SIGNIFICA CORDIAL?
- Apriorismo, indiferença, prepotência e hostilidade.
- Comportamentos fundamentados no que a civilização ocidental diz de si mesma e sobre os outros

O QUE SIGNIFICA DESTRUTIVO?
- Etnocidio, guerras étnicas e fundamentalismos..
- As vitimas, minorias, exterminadas. Povo silenciado, normalmente é exterminado antes de poder dizer sobre si mesmo. Imagem sem voz.

O QUE É A CULTURA DE PAZ?
A cultura de paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições e comportamento (estilos de vida). A cultura adquire formas de diversas através do tempo e do espaço. Esta diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade d identidades, que caracterizam os grupos e sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade.

OQUE FAVORECE O MULTICULTURALISMO?
A Democracia (MULTICULTURALISMO NAO E UMA AMEAÇA SE FOR CONTROLADA)

O QUE FAZ A MONOCULTURA?
Faz que a gente admita somente uma visão, não das várias realidades, outras visões sobre a cultura ----FAVORECE A DITADURA

O QUE FAZ O INTERCULTURALISMO?
Interculturalismo  é necessário para estimular a inter-relação entre as culturas, para que possamos ter mudanças nos relacionamentos internacionais
A DIFERENÇA COMO OPORTUNIDADE – UM MOTE DO “INTERCULTURALISMO”

O QUE É ANTROPOFILIA?
Apreço e respeito pela paisagem humana

O QUE É ETINOFILIA?
Apreço, compreensão e respeito pela diversidade cultural

O QUE É TOPOFILIA?
Apreço e respeito pelo lugar

O QUE É CRONOFILIA?
Apreço e respeito peça história do lugar
  
LER O 1° CAPITÚLO DO LIVRO ( ABAIXO UM TRECHO)

(Este texto foi obtido pela Internet - do Livro: "O que é Etnocentrismo", Everaldo Rocha, Ed. Brasiliense, 1984, pág. 7-9).

Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc.
Perguntar sobre o que é etnocentrismo é, pois, indagar sobre um fenômeno onde se misturam tanto elementos intelectuais e racionais quanto elementos emocionais e afetivos. No etnocentrismo, estes dois planos do espírito humano - sentimento e pensamento - vão juntos compondo um fenômeno não apenas fortemente arraigado na história das sociedades como também facilmente
Assim, a colocação central sobre o etnocentrismo pode ser expressa como a procura de sabermos os mecanismos, as formas, os caminhos e razões, enfim, pelos quais tantas e tão profundas distorções se perpetuam nas emoções, pensamentos, imagens e representações que fazemos da vida daqueles que são diferentes de nós. Este problema não é exclusivo de uma determinada época nem de uma única sociedade. Talvez o etnocentrismo seja, dentre os fatos humanos, um daqueles de mais unanimidade.
Como uma espécie de pano de fundo da questão etnocêntrica temos a experiência de um choque cultural. De um lado, conhecemos um grupo do eu", o "nosso" grupo, que come igual, veste igual, gosta de coisas parecidas, conhece problemas do mesmo tipo, acredita nos mesmos deuses, casa igual, mora no mesmo estilo, distribui o poder da mesma forma empresta à vida significados em comum e procede, por muitas maneiras, semelhantemente. Aí então de repente, nos deparamos com um "outro", o grupo do "diferente" que, às vezes, nem sequer faz coisas como as nossas ou quando as faz é de forma tal que não reconhecemos como possíveis. E, mais grave ainda, este outro" também sobrevive à sua maneira, gosta dela, também está no mundo e, ainda que diferente, também existe.
Este choque gerador do etnocentrismo nasce, talvez, na constatação das diferenças. Grosso modo, um mal-entendido sociológico. A diferença é ameaçadora porque fere nossa própria identidade cultural. O monólogo etnocêntrico pode, pois, seguir um caminho lógico mais ou menos assim: Como aquele mundo de doidos pode funcionar? Espanto! Como é que eles fazem? Curiosidade perplexa? Eles só podem estar errados ou tudo o que eu sei está errado! Dúvida ameaçadora?! Não, a vida deles não presta, é selvagem, bárbara, primitiva! Decisão hostil!
O grupo do "eu" faz, então, da sua visão a única possível ou, mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural, a superior, a certa. O grupo do "outro" fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal ou ininteligível. Este processo resulta num considerável reforço da identidade do "nosso" grupo. No limite, algumas sociedades chamam-se por nomes que querem dizer "perfeitos", "excelentes" ou, muito simplesmente, "ser humano" e ao "outro", ao estrangeiro, chamam, por vezes, de "macacos da terra" ou "ovos de piolho". De qualquer forma, a sociedade do "eu" é a melhor, a superior. É representada como o espaço da cultura e da civilização por excelência. É onde existe o saber, o trabalho, o progresso. A sociedade do "outro" é atrasada. É o espaço da natureza. São os selvagens, os bárbaros. São qualquer coisa menos humanos, pois, estes somos nós. O barbarismo evoca a confusão, a desarticulação, a desordem. O Selvagem é o que vem da floresta, da selva que lembra alguma maneira, a vida animal. “O outro” é o "aquém" ou o "além", nunca o "igual" ao "eu".
O que importa realmente, neste conjunto de idéias, é o fato de que, no etnocentrismo, uma mesma atitude informa os diferentes grupos.
O que importa realmente, neste conjunto de idéias, é o fato de que, no etnocentrismo, uma mesma atitude informa os diferentes grupos. O etnocentrismo não é propriedade, como já disse, de uma única sociedade, apesar de que, na nossa, revestiu-se de um caráter ativista e colonizador com os mais diferentes empreendimentos de conquista e destruição de outros povos.

ESTUDAR O TRABALHO: THE CORPORATION (A CORPORAÇÃO) EM RESUMO.

O Filme/Documentário tem aproximadamente 2 horas e meia de duração.
Foi produzido no Canadá no ano de 2004.
Direção dividida entre Jennifer Abbott e Mark Achbar, a partir do Roteiro de Joel Bakan e Harold Crooks.
Trata-se de corporações, das quais os autores resolvem transparecer suas classes obscuras, resultando em polemicas e criticas,sita o histórico e realidades das ocorrências como empresas.Esse documentário é baseado em analise de crimes cometidos por empresas,nele é mostrado a origem das corporações e seu modo de agir perante a sociedade.Mostra o que todos já sabemos mas fingimos não saber. O filme é baseado em livro de título homônimo e escrito por Joel Bakan que participa da elaboração do roteiro. O tema do filme, como o próprio nome diz, são as corporações.
As imagens que ilustrão o documentario são bem interessantes, elas mostram que essas corporações passam por valores éticos e morais comparados como se fossem seres humanos inseridos na sociedade.
Além disso, mostra que há 150 anos as corporações eram insignificantes, e hoje são presentes e interferem na política, na economia e na vida de casa pessoa. O documentário mostra a natureza, a evolução, o impacto As corporações se tornaram escudos, para que seus donos pudessem tomar decisões sem ter de prestar contas. Organizações como Parmalat, Nike são citadas como modelos de aumento de produção, exploração de mão de obra barata etc.
O documentário afirma que as corporações estão sempre criando produtos para melhorar a vida das pessoas, tornando um mundo melhor, e por isso preenchendo  o objetivo de responsabilidade social
Mas o objetivo real é aumentar a riqueza de seus acionistas. Pois Segundo o documentário também foram criados novos produtos químicos que prejudicavam a vida dos seres humanos. Um exemplo foi a criação do pesticida na agricultura, as vacas recebiam grande proporção de antibióticos para que elas não sofresse de infecções e conseqüentemente as pessoas consumirão o antibiótico indiretamente ao beber o leite.
As corporações são mostradas como monstruosas para atingir seus objetivos e gerar riquezas aos acionistas.
As corporações nunca deixaram de existir  pois cada um depende do outro para existir.

4.1 RELAÇÕES DESTRE TRABALHO COM A DISCIPLINA DE ANTROPOLOGIA.
O grande erro das pessoas é pensar que as corporações são como elas, pensam que tem sentimentos, crenças, políticas, mas as corporações só querem o lucro e assim como antigamente eram a igreja, a monarquia e o partido comunista que queriam manipular o pensamento das pessoas, hoje são as corporações que fazem esse papel, tentando mostrar que falta algo a completar em cada um de nós, o que na verdade, é o que será mais conveniente a eles mesmos. Em busca da resposta para a questão de corporações serem mesmo indivíduos, o escritor Joel Bakan e os cineastas Mark Achbar e Jennifer Abbott resolveram adentrar os subterrâneos do mundo e da cultura corporativa, analisando os motivos e conseqüências das ações das companhias transnacionais através de um método de estudo que, distanciando-se da análise sócio-política, aproximando-se da psicanálise.

4.2 ESTUDOS DO HOMEM
Assim como a antropologia, as corporações também estudam o homem sob o ponto de vista físico, cultural, social e filosófico. O objetivo da antropologia é entender e discutir sobre as atitudes humanas, já nas corporações o intuito é captar as falhas transformando-as em vantagens para elas.

4.3 ASPECTOS SOCIAIS
Através dos depoimentos e imagens de arquivo, Corporation procura mostrar como as grandes corporações, em sua maioria, funcionam de acordo com regras e motivações que muitas vezes não levam em conta danos causados a pessoas e à sociedade de um modo geral. Estudando antropologia na parte social e cultural as corporações tem intuito de mudar a visão objetiva de mundo, onde nela constam costumes e hábitos de determinado grupo.








Espero que ajude!
  
Atenciosamente
Leticia de Souza - Líder II Comunicação Social.

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